Uma das consequências sociais mais tangíveis da crise económica é o aumento significativo da pobreza entre a população ativa. Uma redução gradual dos níveis de desemprego pode não ser suficiente para inverter esta situação caso se mantenha a polarização salarial, nomeadamente em resultado do aumento do trabalho a tempo parcial.

Esta é uma dos principais conclusões da edição de 2013 do Relatório sobre a evolução do emprego e da situação social na Europa, que analisa igualmente o impacto positivo das prestações sociais na probabilidade de as pessoas regressarem ao mercado de trabalho, os efeitos das persistentes disparidades entre os géneros e a dimensão social da União Económica e Monetária.

O relatório demonstra que só em metade dos casos um emprego pode ajudar as pessoas a sair de situações de pobreza, na medida em que muito depende do tipo de trabalho que o indivíduo encontra, mas também da composição do seu agregado familiar e da situação profissional do parceiro.

Para mais informações: http://europa.eu/rapid/press-release_IP-14-43_pt.htm