Na Cimeira Social do Porto, que teve lugar em maio, os líderes da UE acolheram favoravelmente o objetivo a nível da UE de conseguir que 60 % de todos os adultos participem anualmente em atividades de formação, até 2030.
Para auxiliar os Estados-Membros a atingir este objetivo, a Comissão apresenta hoje duas propostas de recomendações do Conselho sobre as contas individuais de aprendizagem e as microcredenciais, como anunciado na Agenda de Competências para a Europa e na comunicação sobre o Espaço Europeu da Educação, de 2020. Um naipe forte de competências abre oportunidades às pessoas, fornece uma rede de segurança em tempos de incerteza, promove a inclusão e o progresso social e proporciona mão de obra qualificada à economia, necessária para o crescimento e a inovação. O êxito das transições tanto digital como ecológica depende de trabalhadores com as competências adequadas. A pandemia de COVID-19 acelerou ainda mais a necessidade de requalificação e melhoria das competências da mão de obra, para se adaptar à evolução do mercado de trabalho e responder à procura em diferentes setores. Contudo, são demasiado poucas as pessoas que participam em atividades de aprendizagem regulares após a sua educação e formação iniciais, uma vez que muitas vezes não dispõem de recursos financeiros ou de tempo para melhorar e aprender novas competências, ou não têm conhecimento das oportunidades de aprendizagem e dos seus benefícios. Por exemplo, em mais de 90 % dos atuais postos de trabalho, em quase todos os setores, exige-se um certo nível de competências digitais. No entanto, apenas 56 % dos adultos possuíam competências digitais básicas em 2019. As duas novas propostas adotadas hoje sobre as contas individuais de aprendizagem e as microcredenciais ajudarão a resolver estes desafios, ao criar mais oportunidades para as pessoas encontrarem ofertas de aprendizagem e oportunidades de emprego. Mais informações no comunicado de imprensa, no documento com perguntas e respostas e na ficha informativa.