Segundo os números publicados hoje, mais de 3 milhões de estudantes beneficiaram de bolsas Erasmus da UE desde o lançamento do programa de intercâmbio em 1987. As estatísticas, que abrangem o ano letivo de 2011-2012, demonstram também que o programa deu a possibilidade a mais de 250 000 estudantes Erasmus — um novo recorde — de efetuar parte dos seus estudos num estabelecimento de ensino superior no estrangeiro ou de fazer um estágio profissional numa empresa estrangeira a fim de reforçar a sua empregabilidade. Mais de 46 500 membros do pessoal académico e administrativo receberam também apoio do programa Erasmus para ensinar ou receber formação no estrangeiro, uma experiência destinada a melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem nos 33 países que participam no programa (Estados-Membros da UE, Islândia, Liechtenstein, Noruega, Suíça e Turquia).

Entre os países que participam no programa Erasmus, os três destinos mais populares para os estudantes em 2011-2012 foram a Espanha, a França e a Alemanha. Também foi de Espanha que saiu o maior número de estudantes para o estrangeiro, seguida pela Alemanha e pela França (cf. MEMO/13/647).

Cerca de 205 000 estudantes, aproximadamente 80 % do total dos estudantes que beneficiaram do apoio Erasmus em 2011-12, optaram por passar uma média de seis meses no estrangeiro numa universidade ou noutra instituição de ensino superior, no quadro do seu programa de estudos universitários. O número dos que fizeram esta opção de estudos aumentou 7,5 % em relação ao ano anterior. Com uma taxa de crescimento de 18 % em relação ao ano anterior, os estágios em empresas continuam a ser cada vez mais populares. Em 2011-2011, um em cada cinco estudantes Erasmus, cerca de 50 000 no total, escolheu esta opção.

A procura continuou a ultrapassar largamente a disponibilidade de bolsas Erasmus na maior parte dos países. A bolsa mensal Erasmus, destinada a cobrir uma parte dos custos adicionais decorrentes de viver no estrangeiro e as despesas de deslocação, foi, em média, de 252 euros. Esta bolsa, que se manteve inalterada nos últimos três anos, é complementada, nalguns países, por fundos nacionais, regionais ou institucionais.

Erasmus+, o novo programa da UE no domínio da educação, da formação, da juventude e do desporto, cujo lançamento está previsto para janeiro de 2014, irá basear-se no legado do programa Erasmus, proporcionando a 4 milhões de pessoas a oportunidade de estudar, receber formação, ensinar ou fazer voluntariado no estrangeiro até 2020. O programa deverá dispor de uma dotação de cerca de 14 500 milhões de euros para o período de 2014-2020, um aumento de 40 % em relação aos atuais programas de mobilidade para fins de educação e de formação. Erasmus+ substitui o atual Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (Erasmus, Leonardo da Vinci, Comenius, Grundtvig), bem como os programas Juventude em Ação, Erasmus Mundus, Tempus, Alfa e Edulink e o programa de cooperação bilateral com os países industrializados.

Para mais informações:

MEMO/13/647 «Erasmus em 2011-2012: os números explicados».

Comissão Europeia: Programa Erasmus

Estatísticas sobre o programa Erasmus