A Comissão Europeia publicou hoje novos dados que demonstram que o programa de ensino e formação da UE, que celebra o seu 30.º aniversário este ano, é mais bem-sucedido e mais abrangente do que nunca.

Em 2015, o programa Erasmus+ permitiu a 678 000 europeus estudar, receber formação, trabalhar ou fazer voluntariado no estrangeiro – um número superior a todos os registados até agora.

No mesmo ano, a UE investiu 2,1 mil milhões de EUR em mais de 19 600 projetos que envolveram 69 000 organizações. São estas as principais conclusões do Relatório anual do programa Erasmus+ de 2015, publicado hoje pela Comissão Europeia.

Os resultados demonstram também que o programa está no bom caminho para cumprir o seu objetivo de dar apoio a 4 milhões de pessoas entre 2014 e 2020.

O relatório hoje publicado apresenta também uma panorâmica das medidas tomadas pela Comissão no sentido de adaptar o programa Erasmus+ para ajudar a UE e os Estados-Membros a fazer face aos desafios societais, como a integração de refugiados e migrantes. Por exemplo, o apoio linguístico online do programa foi alargado para abarcar 100 000 refugiados durante os próximos três anos, graças a 4 milhões de EUR disponibilizados para o efeito. O objetivo é permitir que os jovens entrem nos sistemas de educação e formação do país de acolhimento e desenvolvam as suas competências.

A publicação do relatório coincide com o lançamento da campanha que assinala o 30.º aniversário do programa Erasmus (designado Erasmus+ desde 2014 porque beneficia mais gente com uma gama mais vasta de oportunidades).

Ao longo de 2017 serão realizados eventos a nível europeu, nacional e local destinados a destacar os impactos positivos do programa junto das pessoas e da sociedade em geral, e a dar a todos os interessados a oportunidade de debater a evolução futura do programa. Nos últimos 30 anos, o programa Erasmus+ e os seus antecessores apoiaram não só mais de 5 milhões de estudantes, formandos e voluntários, como o intercâmbio de pessoal e de jovens, num total de 9 milhões de pessoas.

Para mais informações:

http://europa.eu/rapid/press-release_IP-17-82_pt.htm

http://bit.ly/2jiEFzD