Onze universidades e institutos técnicos em regiões menos desenvolvidas na Europa irão receber financiamento da UE para reforçar a sua capacidade de investigação mediante a nomeação das primeiras «Cátedras do Espaço Europeu da Investigação», este foi o anúncio de Máire Geoghegan-Quinn, Comissária Europeia responsável pela Investigação, Inovação e Ciência. A iniciativa tem por objetivo reduzir a clivagem existente no domínio da inovação atraindo universitários de alta craveira para organizações que poderão assim competir com centros de excelência noutras partes do Espaço Europeu da Investigação (EEI).

O primeiro convite-piloto à apresentação de propostas foi aberto a organizações de investigação situadas em regiões menos desenvolvidas da UE ou regiões similares em países associados ao 7.º Programa-Quadro de Investigação da UE (7.º PQ). No total, foram apresentadas para avaliação 111 propostas, o que excedeu largamente as expectativas. Estiveram representados quase todos os Estados-Membros com regiões elegíveis.

Uma vez recrutados, os Catedráticos EEI e respetivas equipas desenvolverão trabalhos de investigação numa vasta gama de domínios científicos, como aquicultura, química ambiental, medicina veterinária, interações homem-máquina e redução das emissões de carbono nas cidades (ver quadro).

Espera-se que no próximo ano sejam anunciadas mais cerca de 15 Cátedras EEI na sequência do primeiro convite no âmbito do Programa-Quadro Horizonte 2020, publicado em dezembro.

Em Portugal o projeto a financiar no âmbito do convite-piloto do 7.º PQ relativo a Cátedras EEI pertence ao MITI – Madeira Interactive Technologies Institute que irá receber 2,35 milhões de euros para reforçar a sua capacidade de investigação nas interações homem-computador.

Para mais informações: http://europa.eu/rapid/press-release_IP-14-125_pt.htm