No período compreendido entre julho e dezembro de 2013, a Lituânia assume pela primeira vez a presidência da União Europeia, sucedendo à Irlanda no programa conjunto do trio de presidências que terminará com a presidência da Grécia, com início marcado para janeiro de 2014.
A presidência lituana da União Europeia apresentou oficialmente, a 17 de maio de 2013, um documento, que estabelece as principais prioridades para o semestre.
Com a recuperação da crise ecónimca e financeira dos países da UE no horizonte, a presidência lituana definiu 3 prioridades essenciais:
1. Construção de uma Europa credível:
- Aposta no restabelecimento da credibilidade económica da UE, através da consolidação das contas públicas dos vários Estados-Membros e do reforço das condições para a existência de estabilidade financeira;
- Concentração de esforços no sentido de desenvolver um quadro para a União Bancária Europeia;
- Dar continuidade à implementação das reformas económicas em curso e ao aprofundamento da União Monetária.
2. Promover o crescimento económico:
- Insistir no aprofundamento do mercado interno e na implementação efetiva do Pacto para o Crescimento e Emprego, tendo em linha de conta os objetivos traçados pela Estratégia Europa 2020;
- Dar prioridade a iniciativas que restabeleçam a confiança dos consumidores na economia da UE e promovam a existência de um Mercado Digital Único dinâmico;
- Congregar esforços no sentido de completar as iniciativas previstas no Acto para o Mercado Único I e avançar com as iniciativas contidas no Acto para o Mercado Único II ;
- Dar seguimento ao compromisso que a UE estabeleceu com a criação do mercado interno de energia até 2014, garantindo que nenhum Estado-Membro ficará isolado das redes europeias de energia depois de 2015;
- Apoio à investigação científica e desenvolvimento de projetos inovadores.
3. Reforço da imagem da União Europeia enquanto um modelo global de abertura e segurança:
- Dar especial atenção ao processo de integração da UE e dos seus parceiros de leste, através da organização da Cimeira da Parceria Oriental, em novembro de 2013;
- Promoção do comércio externo com parceiros estratégicos como os Estados Unidos, o Japão e o Canadá;
- Garantir a continuação e vitalidade do processo de alargamento, de um controlo inteligente das fronteiras externas da UE e uma melhor coordenação da dimensão externa da política europeia do setor energético;
- Melhorar as condições da Política Europeia de Segurança e Defesa Comum, por intermédio de uma melhor cooperção estratégica com os seus parceiros na procura de respostas para os novos desafios de segurança.