O último inquérito Eurobarómetro Standard, realizado em janeiro e fevereiro de 2023 e publicado ontem, confirma que os cidadãos da UE continuam a apoiar amplamente as medidas tomadas em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia. 91 % dos respondentes concordam com o fornecimento de ajuda humanitária e 88 % são a favor do acolhimento na UE das pessoas que fogem da guerra. A prestação de ajuda financeira à Ucrânia é apoiada por 77 % e a imposição de sanções económicas contra o Governo, as empresas e os cidadãos russos tem o apoio de 74 % dos entrevistados. Os europeus também continuam largamente a apoiar o financiamento pela UE da compra e do fornecimento de equipamento militar para a Ucrânia (65 %).Em geral, a maioria dos cidadãos europeus (56 %) continua satisfeita com a resposta da União Europeia à invasão da Ucrânia pela Rússia.77 % dos respondentes da UE são a favor de uma política de defesa e de segurança comum. A grande maioria dos cidadãos da UE (84 %) considera que a UE deve reduzir a sua dependência em relação às fontes energéticas russas o mais rapidamente possível. Também defendem largamente que a UE deve apoiar a transição ecológica investindo fortemente nas energias renováveis (86 %).

A inflação continua a ser vista como um dos problemas mais importantes com que a UE se defronta (32 %), seguida da situação internacional (28 %) e do aprovisionamento energético (26 %). As opiniões sobre a situação da economia europeia estão estáveis, com 40 % a acharem que é boa e 51 % que é má. Neste contexto, o euro beneficia de um nível de apoio próximo do seu recorde histórico, com 71 % de opiniões positivas na UE e 79 % na área do euro. Por outro lado, 54 % dos inquiridos consideram que o plano de recuperação NextGenerationEU pode ser eficaz na resposta aos atuais desafios económicos. Os indicadores de apoio à União Europeia estão próximos dos níveis registados há um ano, antes da invasão da Ucrânia. 45 % dos cidadãos têm uma boa imagem da UE, 36 % uma imagem neutra e 18 % uma má imagem. 47 % confiam na UE e 62 % afirmam estar otimistas quanto ao seu futuro. Mais informações no comunicado de imprensa.