Na sequência da nova invasão da Ucrânia, a Rússia continua a utilizar o gás natural como arma política e económica. A coerção energética da Rússia exerceu pressão sobre os mercados da energia, aumentou os preços para os consumidores e ameaçou a segurança energética mundial. Essa pressão tornou-se patente recentemente pelas graves perturbações do aprovisionamento de gás de vários Estados-Membros da União Europeia, causadas por motivos políticos. Estas ações sublinham apenas a importância do trabalho que os Estados Unidos e a Comissão Europeia estão a fazer para pôr termo à nossa dependência da energia russa. Estamos também a trabalhar em conjunto para encontrar formas de reduzir ainda mais as receitas da Rússia provenientes da energia nos próximos meses, a fim de reduzir ainda mais a capacidade da Rússia para financiar a sua guerra não provocada na Ucrânia. Estas ações são importantes, necessárias e imediatas, mas reconhecemos que o desafio é significativo. Para responder ao desafio e apoiar os esforços da Europa, criámos, em 25 de março de 2022, o Grupo de Trabalho para a Segurança Energética Europeia. Desde então, os Estados Unidos e a Comissão Europeia deram passos importantes no sentido de reduzir a dependência da União Europeia em relação aos combustíveis fósseis russos, reduzindo a procura de gás natural, cooperando em tecnologias de eficiência energética e diversificando o aprovisionamento energético. Os Estados Unidos e a Comissão Europeia estão também a tomar medidas decisivas para reduzir a procura global de combustíveis fósseis, em conformidade com o Acordo de Paris e o nosso objetivo comum de zero emissões líquidas até 2050.