Aconteceu no Fórum Europeu da Cultura, realizado no dia 07 de dezembro, em Milão, o  arranque do Ano Europeu do Património Cultural que vai dar destaque à riqueza do património cultural da Europa, salientando o seu papel na promoção de um sentimento partilhado de identidade e na construção do futuro da Europa.

O objetivo do Ano Europeu do Património Cultural é sensibilizar para a importância social e económica do património cultural. Milhares de iniciativas e eventos em toda a Europa darão a possibilidade de envolver cidadãos de todas as origens. O objetivo é alcançar um público tão vasto quanto possível, em particular as crianças e os jovens, as comunidades locais e as pessoas que raramente têm contacto com a cultura, a fim de promover um sentimento comum de apropriação.

Projetos e iniciativas implementados nos Estados-Membros da UE, nos municípios e regiões serão complementados por projetos transnacionais financiados pela UE. Por exemplo, a Comissão vai organizar, com os Estados-Membros, as «Assises du Patrimoine» (Jornadas do Património) como um evento emblemático do Ano Europeu do Património Cultural, a fim de lançar os trabalhos para um Plano de Ação da UE a longo prazo para a Cultura e o Património Cultural. Esta iniciativa constituirá um seguimento dos debates dos líderes da UE sobre educação e cultura, que tiveram lugar em Gotemburgo, em 17 de novembro.

De acordo com um novo inquérito Eurobarómetro hoje publicado, 8 em cada 10 europeus consideram que o património cultural é importante, não apenas para si pessoalmente, mas também para a sua comunidade, a sua região, o seu país e a União Europeia no seu conjunto. Uma grande maioria tem orgulho no património cultural, quer seja na sua própria região ou país, ou noutro país europeu. Mais de 7 em cada 10 europeus também concordam que o património cultural pode melhorar a sua qualidade de vida. O inquérito mostra ainda que 9 em cada 10 pensam que o património cultural deve ser ensinado nas escolas. Três quartos dos europeus pensam principalmente que os Estados-Membros e a UE deveriam atribuir mais recursos à salvaguarda do património cultural da Europa.

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