«Com os acontecimentos de hoje, a Europa vive um momento decisivo. Mulheres, homens e crianças inocentes são vítimas de bombas. Receiam pela vida e muitos morrem. Tudo isto está a acontecer em 2022 — no coração da Europa. O presidente Putin decidiu trazer a guerra de volta à Europa. Estamos face a uma verdadeira invasão da Ucrânia. Esta situação põe em causa os fundamentos da nossa ordem de paz. Mas hoje afirmo: a União Europeia está unida. Esta noite, os dirigentes europeus falaram de uma só voz ao condenarem este ataque brutal e não provocado. Temos de agir. O Kremlin será responsabilizado. O pacote de sanções maciças e específicas, aprovado hoje pelos dirigentes europeus, mostra claramente que terá um impacto máximo na economia russa e na elite política. (…) Como sempre, estas medidas são aplicadas em estreita coordenação com os nossos parceiros e aliadosA nossa união é a nossa força. O Kremlin sabe isso. Tem feito tudo para nos dividir, mas falhou redondamente. Alcançou exatamente o contrário. Estamos mais do que nunca unidos e determinados. Em conclusão, queria sublinhar que estes acontecimentos marcam, de facto, o início de uma nova era. Temos de ser muito claros na nossa análise: Putin está a tentar subjugar um país europeu amigo. E está a tentar redesenhar os mapas da Europa pela força. Deve falhar e irá falhar.»A declaração completa está disponível aqui e pode rever a conferência de imprensa no canal EbS.